Autor: Joni Lang
As mobilizações deste sábado (31) e de dias anteriores em inúmeros municípios, realizadas pelos conselhos dos jovens empreendedores de diversas associações comerciais, por ocasião do Feirão do Imposto, trazem à tona discussões imprescindíveis à sociedade.
Não apenas aos empreendedores, empresários, mas o objetivo é amplo, envolve o todo, o cidadão trabalhador, o aposentado, a dona de casa, os produtores rurais, industriais e por aí segue. Tudo para mostrar e conscientizar a todos sobre o peso da carga tributária existente no Brasil.
E não é pouca coisa, haja vista que estudos mostram que hoje se trabalha em média cinco meses de um total de 12, somente para pagar impostos. Ou seja, a partir de domingo, 1º de junho, o brasileiro, independente de classe social, cor, etnia e etc, passa a ter um relativo “fôlego”.
Ao passo em que ocorre o alerta, prefeituras, associações comerciais e empresas em todo o país debatem sobre os impactos da reforma tributária no País. O tema é imprescindível, mesmo porque na noite de sexta-feira (30), o Ministério do Planejamento e Orçamento anunciou o bloqueio de R$ 31,3 bilhões do Orçamento de 2025. Saúde, Cidades e Defesa lideram os cortes, ou seja, menos dinheiro oriundo do governo federal para municípios e cidadãos, e, consequentemente, mais gastos especialmente aos municípios, para seguir atendendo as suas populações.
As mobilizações são necessárias para que ocorra uma aplicação eficaz dos recursos públicos pagos pelos contribuintes, arrecadados via impostos na alimentação, combustível e em tantos outros setores vitais à economia. O debate merece ser amadurecido e aprofundado entre os representantes de classe, líderes empresariais e políticos. Deve haver uma tributação justa, para que todos os segmentos tenham folga para crescer e se desenvolver, resultando em bem-estar econômico a toda sociedade, como objetivo real.
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