Marechal Cândido Rondon viveu uma semana movimentada na política, em inúmeros sentidos.
No início da semana, o Governo Estadual divulgou os números relativos às transferências aos municípios, em que Marechal Rondon recebeu R$ 39.225.389,00 de janeiro a abril de 2025, diante R$ 36.397.765,20 no mesmo período de 2024. Os dados estão disponíveis no Portal da Transparência.
Na madrugada de quinta-feira (8), o jornal O Globo, referência em nível nacional, revelou que Marechal Rondon ocupava o 7º lugar em nível de Brasil entre os mais desenvolvidos no ano de 2023, conforme dados do Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM). Em 2017, o município estava em 99º lugar, com índice 0.7628. Já em 2023, ficou em 7º lugar devido ao índice de 0.8751. Trata-se de um resultado invejável, no bom sentido da palavra, uma vez que a pesquisa analisou dados de 5,5 mil municípios em educação, saúde e na geração de emprego e renda.
Outro ponto a ser comemorado pelos rondonenses, é que o município pode sim estar prestes a receber o IFPR. Autoridades municipais, como o prefeito Adriano Backes, vereador-presidente da Câmara Valdir Sachser (Valdirzinho), o vereador Fernando Nègre, que tem se esforçado em viabilizar o instituto no município, a presidente da Acimacar, Geovana Krause, e demais autoridades estiveram em Brasília para tratar do assunto. E voltaram para casa com semblante de otimismo, pelo bom nível do diálogo com os responsáveis na Capital Federal.
Todavia, como nem tudo são flores, uma notícia destoou. A secretária de Educação Maria Claudete Kozerski, renomada pela sua atuação destacada durante décadas como professora, coordenadora e diretora, pediu exoneração do cargo. Certamente se sentiu pressionada pela situação, em que os professores municipais exigem o pagamento do piso. Ainda assim, acredito, tomou a sábia decisão de manter a coerência de toda uma trajetória de vida e trabalho. Na foto entre os três, o prefeito Backes e o vice Vanderlei Sauer sorriam sem graça.
Na sexta-feira (9), foi divulgado o nome de Marcia Winter como responsável pela Secretaria Municipal de Educação (para assinar pela pasta). Marcia, que foi secretária de 2017 a 2020, na primeira gestão do prefeito Marcio Rauber, assume provisoriamente com os desafios de pacificar a relação dos professores e da classe para com o Executivo - no caso, prefeito e vice - e, evidentemente, solucionar o impasse.
Desejo, pessoalmente, que a ex-secretária Maria Claudete tenha uma nova caminhada exitosa, e que o prefeito, vice, a atual responsável pela pasta e a classe educacional tenham sabedoria e um diálogo produtivo e bem-sucedido, para alcançar um denominador comum e assim manter a Educação em nível de destaque. Que a próxima semana também seja de boas notícias - se possível, melhores.
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